A população continua sendo vítima de um sistema que deveria zelar pelo seu bem-estar, mas que, ao invés disso, demonstra falhas gritantes e uma total falta de compromisso com os cidadãos. O caso mais recente que exemplifica essa realidade é o de uma senhora que, no último dia 27, enfrentou um verdadeiro descaso ao tentar acessar o direito básico à saúde.
Com consulta marcada em Belo Horizonte para a manhã de quarta-feira, a senhora aguardava pelo transporte previamente agendado. No entanto, o carro não apareceu, e o mais preocupante: nenhuma satisfação foi dada. Apesar de esperar até as 11h, ela ficou sem resposta, mesmo após inúmeras tentativas de contato com as autoridades responsáveis.
Entre os acionados, estava Thiago, atual secretário de Saúde, que não atendeu às solicitações. A senhora também tentou falar com o prefeito, ligando mais de dez vezes sem sucesso. Não bastasse isso, recorreu aos representantes eleitos que deveriam ser os primeiros a defender os interesses da população. Dr. Wellington sequer respondeu. João Paulo prometeu um retorno, mas não cumpriu. E Ronaldo Ribeiro, outro nome ligado à administração, também não deu nenhuma resposta.
O episódio reflete o desamparo crescente enfrentado pelos cidadãos e a falta de respeito das autoridades para com as necessidades básicas da população. A saúde, que deveria ser prioridade absoluta, parece ser relegada ao esquecimento por aqueles que deveriam zelar por ela.
O descaso relatado não é um caso isolado, mas parte de um ciclo que perpetua a falta de compromisso e responsabilidade. A população questiona: até quando será preciso suportar tamanha negligência? O que deveria ser feito para que as autoridades eleitas se lembrem de que seu papel é servir e não ignorar quem depende delas?
Por ora, o sentimento predominante é de revolta e indignação. Este caso evidencia a urgência de mudanças estruturais e de uma administração que verdadeiramente escute as demandas do povo. Afinal, um governo que não prioriza sua população está fadado ao fracasso.