O Conexão Arcos recebeu uma denúncia que escancara o despreparo e o descaso com o cidadão em setores que deveriam, acima de tudo, acolher e orientar: o Conselho Tutelar e a Assistência Social do município. A denúncia foi feita por uma mãe que, diante de uma situação delicada envolvendo a saúde da filha, procurou ajuda, mas encontrou portas fechadas — não fisicamente, mas em forma de desinteresse, falta de empatia e até mesmo ironia no atendimento.

Segundo o relato, a cidadã tentou obter uma simples informação e foi tratada com frieza e desatenção. Sem conseguir contato direto com a Assistência Social, ela recorreu ao Conselho Tutelar, que, ao invés de fornecer respostas claras, a orientou a “esperar o carro passar” e perguntar ao motorista. Uma resposta que, além de absurda, revela o nível de improviso com que as demandas da população estão sendo tratadas.
A denunciante ainda destaca que, anteriormente, era bem atendida por funcionárias atenciosas e competentes, o que levanta a dúvida: o que aconteceu com a equipe que antes prestava um serviço digno à população? Houve mudanças? Substituições? Por que os novos atendentes demonstram tanta falta de preparo?
Esse episódio é apenas um entre tantos que demonstram a falta de gestão, de supervisão e de responsabilidade da atual administração municipal. O prefeito, que deveria garantir que serviços essenciais funcionem com qualidade e respeito, parece estar alheio às dificuldades enfrentadas por quem mais precisa.
Fica o questionamento à atual gestão: quantas reclamações mais serão necessárias para que algo mude? Até quando mães, pais e cidadãos em geral terão que contar com a sorte — ou com a boa vontade de um motorista — para resolver assuntos sérios e urgentes?
É inadmissível que setores tão sensíveis quanto o Conselho Tutelar e a Assistência Social estejam entregues ao improviso. Não é apenas uma questão de atendimento, é uma questão de dignidade, de respeito ao cidadão e de responsabilidade administrativa.
Conexão Arcos segue acompanhando o caso e cobrará providências. O povo merece mais do que respostas atravessadas e orientações absurdas.