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Home » A Briga Inútil dos Lados Políticos: Quando a Ideologia Vira Pretexto para Fracassos Pessoais
Arcos e Região

A Briga Inútil dos Lados Políticos: Quando a Ideologia Vira Pretexto para Fracassos Pessoais

adminPor admin10 de outubro de 2024Atualizada:10 de outubro de 2024Nenhum comentário6 minutos de leitura
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Nos últimos anos, a polarização política no Brasil tem atingido níveis alarmantes. O debate entre direita e esquerda deixou de ser uma discussão saudável sobre visões de mundo diferentes e passou a ser uma verdadeira guerra de rótulos, onde o diálogo perde espaço para agressões, insultos e intransigência. Essa “briga boba”, como muitos a chamam, tem fragmentado famílias, amizades e até mesmo ambientes de trabalho. Mas o que há por trás dessa necessidade quase obsessiva de tomar partido? E por que tantas pessoas usam a política como uma desculpa para justificar seus próprios fracassos?

A Necessidade de Tomar Partido

Para algumas pessoas, posicionar-se politicamente virou uma questão de identidade. Elas não conseguem ver a si mesmas fora de um espectro político definido. Isso acontece porque a política, além de ser uma ferramenta de organização social, também é usada como um meio de pertencimento. Alguém que se alinha a determinado partido ou ideologia sente que faz parte de um grupo com valores e objetivos comuns. Dessa forma, a política preenche um vazio social, dando a essas pessoas uma “tribo” a que pertencer.

Entretanto, essa necessidade de pertencer pode levar a comportamentos extremos. Quando uma pessoa baseia sua identidade em um conjunto de ideias, qualquer crítica ao grupo ao qual pertence é vista como uma ameaça pessoal. É nesse ponto que o debate se torna tóxico: o que deveria ser uma troca de ideias construtiva se transforma em uma luta para defender egos e visões de mundo rígidas.

Em Arcos, assim como em muitas cidades do país, a polarização política também se manifesta de maneira acirrada. O debate entre os apoiadores de diferentes candidatos muitas vezes extrapola o campo das ideias e se transforma em uma disputa pessoal por cargos e influência. O que deveria ser uma troca de visões para o futuro da cidade se transforma em uma batalha de narrativas, na qual alguns apoiadores agem como se já fossem parte do governo, tomando decisões como se estivessem eleitos.

Muitos desses apoiadores brigam abertamente por espaços no futuro governo, criando expectativas sobre cargos de alto escalão. Entretanto, o que se observa é que, em boa parte dos casos, essas pessoas não possuem a qualificação técnica necessária para assumir funções de maior responsabilidade. Quando são indicadas para posições de menor prestígio ou cargos de baixo nível, a frustração se instala. O resultado é uma mistura de ressentimento e culpar o prefeito eleito por não ter “reconhecido” seu esforço durante a campanha.

Em Arcos, essa realidade se faz presente em cada ciclo eleitoral. Pessoas se envolvem profundamente na campanha, muitas vezes com a esperança de garantir uma posição de destaque na nova administração. No entanto, quando a administração assume e as limitações técnicas ou a falta de qualificações vêm à tona, esses mesmos apoiadores acabam culpando a gestão pelos seus próprios fracassos. Ao invés de encarar a política como um espaço de contribuição para o coletivo, a visão de cargos e benefícios pessoais prevalece, alimentando ainda mais a polarização e a insatisfação.

Essa situação apenas reforça como a briga política, mais do que uma disputa ideológica, acaba sendo uma cortina de fumaça para questões pessoais mal resolvidas. Em vez de contribuir para o crescimento de Arcos, o foco se perde em disputas por poder e cargos, em detrimento das reais necessidades da cidade.

O Bode Expiatório da Política

Além disso, muitas pessoas acabam usando a política como uma justificativa para seus próprios fracassos. Ao invés de refletir sobre suas responsabilidades, frustrações ou falta de sucesso, essas pessoas preferem culpar o “outro lado”. Se as coisas não estão bem, a culpa é da esquerda ou da direita, nunca da própria pessoa. O governo vira o alvo fácil de ataques, e questões pessoais são transformadas em problemas políticos.

Este comportamento é comum em momentos de crise econômica ou social. Quando a vida se torna mais difícil, é natural procurar uma explicação externa para o sofrimento. No entanto, transferir a responsabilidade para ideologias políticas ou figuras públicas cria uma ilusão de controle: “se tal partido ou governo não estivesse no poder, tudo estaria bem”. Essa visão simplista não leva em conta as múltiplas camadas de problemas que existem na sociedade, e muito menos as falhas e limitações pessoais que podem contribuir para uma situação de insucesso.

Polarização: Uma Fuga da Realidade

Muitas vezes, essa briga entre “direita” e “esquerda” serve como uma fuga da realidade. Em vez de enfrentar os próprios problemas – sejam eles pessoais, profissionais ou emocionais – as pessoas mergulham nas discussões políticas. Passam horas nas redes sociais defendendo um lado e atacando o outro, como se essa batalha fosse resolver suas questões internas. É mais fácil culpar um político ou um partido do que fazer uma autocrítica ou buscar melhorar aspectos da própria vida.

Esse comportamento, no entanto, tem consequências. Além de criar inimizades e desentendimentos, a obsessão pela briga política desvia a atenção do que realmente importa: a busca por soluções concretas para problemas reais. Enquanto as pessoas gastam energia brigando por rótulos, questões urgentes – como saúde, educação, emprego e segurança – continuam sem a devida atenção e resolução.

O Caminho para o Diálogo

O que muitas pessoas precisam entender é que a política não deveria ser uma arena de luta constante, mas sim um espaço de diálogo e construção coletiva. Nenhuma ideologia tem todas as respostas, e a diversidade de opiniões é o que enriquece uma democracia. A briga entre “direita” e “esquerda” é, em muitos casos, uma cortina de fumaça que esconde as verdadeiras prioridades da sociedade.

Se as pessoas parassem de usar a política como um bode expiatório para seus próprios fracassos e começassem a enxergar o debate político como uma oportunidade de aprendizado e colaboração, a sociedade poderia avançar muito mais rapidamente. Não se trata de abdicar de seus princípios ou de deixar de se posicionar politicamente, mas de reconhecer que todos temos responsabilidades individuais e que a política é apenas uma parte da solução, não a única.

A verdadeira mudança começa quando paramos de culpar os outros – seja um governo, um partido ou uma ideologia – e passamos a assumir o controle de nossas próprias vidas. Afinal, enquanto ficamos presos nessa briga boba de lados políticos, os desafios reais da vida continuam aguardando nossa atenção e nossas ações.

Marcelo R. Ribeiro.

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