A cada semana, a gestão de Dr. Wellington se afunda um pouco mais em sua própria desorganização. Desta vez, o foco recai sobre cargos comissionados, não todos, mas uma parcela significativa que, ao invés de contribuírem para a imagem da administração, têm se tornado fonte constante de escândalos, denúncias e constrangimentos públicos.
Na última semana, Arcos foi surpreendida com mais um episódio envolvendo funcionários da gestão em uma polêmica no Hospital São José, noticiada com exclusividade pelo Conexão Arcos. O caso evidenciou o despreparo e a falta de critério para ocupação de cargos estratégicos, muitos entregues mais por conveniência política do que por competência técnica ou conduta ilibada.
E o que dizer dos casos abafados de assédio? Informações que circulam nos bastidores e que aos poucos vêm à tona apontam para práticas graves cometidas por membros da administração, com a complacência do alto escalão. Em vez de investigar com rigor ou exonerar os envolvidos, a Prefeitura tem adotado uma política de “empurra com a barriga”: os servidores são apenas afastados de seus locais de trabalho e proibidos de participar de eventos públicos, como se isso bastasse para encerrar o problema.
Enquanto isso, servidores exemplares, respeitados pela população e reconhecidos pelo bom trabalho, são dispensados de forma silenciosa e injustificável. É o caso de nomes como Yuri Carvalho e Romerson Aganete profissionais sérios, dedicados e queridos, que foram colocados de lado por uma gestão que prefere alimentar o ego a manter quadros qualificados.
O resultado dessa escolha é claro: o nome de Dr. Wellington, que já não desfruta de grande prestígio, vai sendo manchado ainda mais por aqueles que o cercam ou pior, por aqueles que ele mesmo escolheu para ocupar cargos de confiança. A administração vai se desidratando, e os poucos pilares de credibilidade que restavam estão ruindo diante da omissão, do corporativismo e da arrogância.
O povo de Arcos observa. E cada escândalo abafado, cada servidor honesto dispensado, cada cargo mal ocupado é mais um tijolo no muro que separa a população da confiança em seu governo.