📍 Crianças da escola integral ficam sem transporte; pais cobram solução e criticam gestão municipal
A situação da educação pública na zona rural de Arcos segue cada vez mais preocupante. Moradores da comunidade Vargem dos Britos estão revoltados com a falta de transporte escolar para os alunos que frequentam a escola integral no município. O problema, tem gerado transtornos, desgaste e revolta entre as famílias, que se sentem completamente abandonadas pela atual administração.

A maioria dos pais trabalha até as 17 horas, em empregos que não permitem flexibilidade. A distância da escola até as casas na zona rural torna impossível que os responsáveis consigam buscar seus filhos sem o transporte fornecido pela prefeitura. Enquanto isso, crianças ficam prejudicadas, enfrentando insegurança e falta de acesso ao direito básico à educação.
“Eles falam em gestão, em mudança, mas o que a gente vê é desorganização, descaso e falta de planejamento. Quem paga o preço são nossas crianças”, desabafa uma mãe que prefere não se identificar.
O que deveria ser uma gestão de transformação, cada vez mais se assemelha a uma administração perdida, desorganizada e insensível às necessidades da população rural. A promessa de mudança feita durante a campanha eleitoral não se sustenta quando o básico — como garantir transporte escolar — não é entregue.
Dr. Wellington, atual prefeito, é médico, e talvez devesse ter seguido na medicina, profissão em que, ao menos, demonstrava competência. No cargo de gestor público, a impressão é de que falta preparo, sensibilidade e, principalmente, compromisso com as famílias que vivem fora da área urbana.
A falta de transporte escolar não é apenas um problema logístico. É um reflexo claro da negligência com a educação e do desrespeito com as crianças da zona rural, que deveriam ter as mesmas oportunidades que qualquer outro aluno da cidade.
O Conexão Arcos entrou em contato com a Prefeitura, que até o fechamento desta matéria não respondeu aos questionamentos. A comunidade segue aguardando não só respostas, mas soluções concretas — que até agora não chegaram.